Atendendo ao desafio que eu havia-me auto proposto, o qual era o de efetuar montagens mais abrangentes de sistemas clássicos, o nosso simpático AMD 80386 DX de 40 MHz será o primeiro deles a receber tamanha distinção. Confira os detalhes aqui!
Os componentes
Além da placa mãe mostrada na imagem de abertura, contendo o processador AMD 80386 DX de 40 MHz, o coprocessador aritmético IIT 4C87DLC-40 e 20 MB de RAM em oito módulos SIMM de 30 vias, foram utilizados também os componentes que se seguem.
Gabinete AT padrão, o qual abrigava anteriormente um Pentium MMX (vide o selo :p).
Internamente, na chapa para a fixação da placa mãe os gabinetes AT geralmente trazem ranhuras para a aplicação de espaçadores plásticos.
Placa de vídeo com chip Cirrus Logic GD5401 ISA com 256 KB VRAM.
Placa Super I/O com chip HMC ISA.
Placa de rede com chip Davicom (NE2000) 10 Mbps ISA.
Disco rígido Western Digital de 420 MB.
Unidade de disquete de 1,44 MB e 3,5”.
Unidade de disquete de 1,2 MB e 5,25”.
Unidade de CD-ROM Creative 48X (é verdade que não é um componente da época, porém é utilizado para a transferência de arquivos).
Fonte de alimentação AT genérica de 250 W (na etiqueta).
A montagem
Aqui o gabinete está com os espaçadores e os pontos de fixação dos parafusos instalados para abrigar a placa mãe - confira na foto de abertura como a placa mãe ficou instalada.
Agora com a fonte já instalada. Infelizmente o gabinete estava sem o botão liga-desliga e desta forma tive que fixar o botão da fonte diretamente no chassi do gabinete. O visual fica um pouco prejudicado, mas encontrar um botão compatível seria como buscar uma agulha em um palheiro.
Muitos gabinetes mais antigos contam com um display digital, cuja configuração é feita através de blocos de jumpers. Se você tiver sorte o gabinete ainda terá o manual com a configuração dos mesmos, caso contrário você terá que ir na base da tentativa-e-erro para acertar o display. Nesta imagem também é possível notar que o botão liga-desliga da fonte ficou fixado no limite do seu clip, foi a única forma que encontrei para não ter que deixa-lo solto.
Depois de alguns minutos testando a posição dos jumpers do display finalmente consegui configurá-lo para mostrar a frequência de operação do bravo AMD 386 DX. :)
Agora com as placas de vídeo e Super I/O instaladas. Uma dica: nos sistemas que as utilizam, instale sempre as placas de I/O no primeiro slot que melhora bastante a organização dos cabos.
O sistema completo!
Como ficou o acabamento externo. Lindão, não?
Na próxima parte cumprirei a segunda meta do meu auto proposto desafio: vou mostrar como é utilizar um 80386 para fazer tarefas cotidianas atuais, como navegar na Web. Até lá!
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80386: a primeira CPU x86 de 32 bits (Parte 5 – Benchmarks clássicos)
A próxima parte pede o NT 3.51 :-), que foi o último NT a rodar nos i386.
ResponderExcluirSem dúvida. Sendo providenciado! :)
ExcluirOs jumpers do display eram o baile, principalmente sem o pequeno manual que acompanhava o gabinete quando novo, Rsrs. Já a chave liga/desliga para eu que sou de Belo Horizonte -MG, era mais fácil, o seguinte, a cor branca é usada nos dois times maiores rivais do futebol na cidade, ai de um lado o azul do Cruzeiro e do outro o preto do Atlético, se misturasse é brinca certa, "Curto circuito no primário da fonte" kkkk. Valeu ter encontrado isso!
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