E a Intel finalmente deu mais detalhes sobre os primeiros processadores baseados na arquitetura Skylake: são os modelos Core i7 6700K e Core i5 6600K. Baseados no novo soquete LGA 1151, ambos contam com litografia de 14 nm, suporte a memórias DDR4-2133 e DDR3L-1600 com dois canais (as DDR3L são variações das DDR3 que exigem uma menor tensão de alimentação), 16 linhas PCIE 3.0, GPU integrada Intel HD 530 e TDP de 91 W.
O Core i7 6700K possui frequência base de 4 GHz e turbo de 4,2 GHz, quatro núcleos físicos com suporte ao Hyper-threading (resultando em 8 núcleos “lógicos”), cache de 8 MB e preço sugerido de 350 dólares. Já o Core i5 6600K conta com frequência base de 3,5 GHz e turbo de 3,9 GHz, quatro núcleos físicos sem suporte ao HT, cache de 6 MB e preço sugerido de 243 obamas. Como são da família “K”, ambos possuem o multiplicador destravado.
Segundo a empresa, os novos chips oferecem 10% a mais de desempenho em processamento em relação aos Haswell, com maiores ganhos (de até 40%) sendo obtidos na GPU integrada.
As futuras embalagens das versões boxed dos novos processadores |
A Intel revelou também o novo chipset Z170, com suporte ao padrão de comunicação ponto-a-ponto DMI 3.0 que oferece largura de banda de 8 GB/s (40% maior em relação ao Z97), 20 linhas PCIE 3.0, 10 portas USB 3, 14 USB 2, 6 portas SATA-600 e codec de áudio HD. Nada de muito revolucionário aqui também, nem sequer o USB 3.1 é suportado e continuamos com as mesmas seis portas SATA-600 oferecidas pelos Z97 e Z87.
Francamente, faz tempo que as melhorias em processamento de uma geração para outra da Intel mal passam dos 10%, o que realmente desanima ainda mais se considerarmos os custos envolvidos na atualização: por exemplo, quem tem um Haswell e quiser partir para um Skylake, além da placa mãe também não poderá aproveitar sequer os módulos de memória, visto que os novos chips suportam somente módulos DDR3L (a obsolescência programada manda lembranças). Sem dúvida para os que contam com uma placa de vídeo dedicada e possuem um Sandy Bridge, Ivy Bridge ou Haswell decididamente é um upgrade que não vale a pena, pelo desfavorável custo x benefício.
Foi-se a época onde ganhávamos algo na casa dos 80 - 90% (ou mais) de desempenho em um upgrade. Neste sentido lembro-me de alguns upgrades memoráveis que fiz, como o de um 80486 DX4 100 MHz para um Pentium-MMX 200 MHz, de um K6-III 400 MHz para um Athlon Thunderbird de 1,2 GHz, ou ainda de um Athlon 64 3200+ 939 para um Core 2 Quad Q6600.
A verdade é que enquanto a AMD não conseguir oferecer uma concorrência mais acirrada veremos a Intel fazer o que bem entender no mercado, infelizmente.
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