Origin, Origin…

A plataforma de jogos on-line da EA é boa, mas ainda está distante do Steam. Confira aqui as minhas impressões sobre o Origin e no que ele fica devendo.

Fazia tempo que eu estava namorando o Battlefield 1, mas me recusava a pagar o preço padrão pedido pela EA. Porém nesta última semana houve uma promoção na qual o jogo ficou um pouco menos caro (ainda longe de ser barato) e resolvi tirar o escorpião do bolso, realizando assim a minha primeira compra no Origin.

Navegando pela loja, observei que o Battlefield 4 e a trilogia do Crysis estavam com um preço muito bom e decidi comprá-los também:

Porém na hora de fechar a compra, apenas um retângulo branco era exibido:

Para conseguir fazer funcionar o processo, era necessário comprar um título por vez e desta forma eu teria que passar o cartão três vezes. É mole? Sim, o Origin ainda não conta com um “carrinho de produtos” onde você pode ir adicionando títulos para somente depois fechar a compra (a tela exibida acima somente era válida para os títulos em promoção).

Fiquei com preguiça e acabei comprando apenas o Battlefield 1 que eu estava com mais tesão para jogar. Os demais títulos resolvi deixar para outra promoção.

Outra limitação gritante do Origin em relação ao Steam é a impossibilidade de adicionar mais de um local para o armazenamento dos jogos, o que para mim é algo muito útil. Como vocês puderam ver na postagem sobre a configuração dos arranjos RAID na minha placa mãe, tenho dois arranjos RAID 0: um com dois SSDs e o outro com dois discos rígidos tradicionais.

Costumo deixar os jogos que mais gosto nos SSDs para reduzir o tempo de carga e os demais nos discos mecânicos, procedimento simples no Steam mas que não é possível no Origin, a não ser que você fique reconfigurando o local de armazenamento a cada jogo que for abrir, algo não muito prático.

Enfim, se alguém da EA ler este artigo espero que as minhas críticas construtivas ajudem a melhorar a plataforma. Concorrência nunca é demais!