Senhoras e senhores, o histórico nome Athlon, de tantas glórias passadas, foi ressuscitado pela AMD (assim como o Sempron). Só que com uma "pequena" diferença: enquanto o Athlon até versão de 64 bits era um nome relacionado às CPUs topo de linha da empresa, agora o nome será associado às CPUs da nova plataforma AM1, que é uma plataforma de baixíssimo custo da AMD.
Ele está de volta, só que em nova roupagem |
A tabela de modelos AM1 é a seguinte:
Tabela de CPUs AM1 divulgada pela AMD |
Ou seja, por menos de 60 obaminhas, você leva para casa um processador de quatro núcleos da família Jaguar (a mesma família dos consoles XOne e PS4, porém o chip dos consoles possui oito núcleos) de 2 Ghz, integrado com uma GPU Radeon da série GCN (Graphics Core Next) compatível com DirectX 11 (não há informações sobre compatibilidade com o Mantle no press release) e suporte a memórias DDR3-1600. As placas mãe AM1 terão disponíveis portas SATA e USB de terceira geração e um slot PCIe x16 2.0 para a instalação de uma placa de vídeo dedicada se o utilizador assim o desejar, bem como também conexões DisplayPort, HDMI e DB15 (VGA). Segundo a AMD, o preço das placas partirá abaixo dos US$ 40.
A estratégia da AMD é clara: como não possui um produto para disputar o nicho de alto desempenho com a Intel (ao contrário dos áureos tempos do Athlon, que oferecia uma disputa acirrada em qualquer segmento), decidiu se voltar ao mercado de baixo custo e de dispositivos dedicados como os consoles Xbox One e Playstation 4. Com esta série a AMD visa competir com os chips mais baratos da Intel, como os Celeron GXXXX e os Atom. O sucesso ou o fracasso dos novos chips AM1 dependerá de como a empresa equilibrou a equação recursos X desempenho X eficiência energética em comparação com os modelos da Intel, algo que só os primeiros benchmarks poderão atestar. Uma possível desvantagem, na minha opinião, é o fato de utilizar um soquete diferenciado: se o utilizador futuramente quiser partir para um processador mais poderoso terá que trocar também a placa mãe.
Caso a AMD tenha acertado a mão, será uma ótima pedida para jogadores casuais, equipamentos de uso geral, máquinas multimídia como HTPCs e a todos aqueles que quiserem montar um PC honesto sem gastar uma pequena fortuna, principalmente por aqui - resta saber se os importadores e lojistas locais não irão com muita sede ao pote, que infelizmente é algo normal no país das bananas (isso sem falar da carga tributária).
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Excelente notícia, vi o beachmark deles e me parecem muito promissores, ainda mais para PCS de baixo custo, esperemos que saiam com o valor tão acessível quanto o americano para a gente aqui.
ResponderExcluirPois é, afinal das contas, por 100 obamas se leva um processador bem razoável e uma placa mãe com bons recursos. Também vejo com bons olhos esta iniciativa da AMD.
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