Veja um passo a passo de como fazer um upgrade para os novos processadores Ryzen, utilizando uma placa-mãe AM4 de primeira geração.
Agora que você já conferiu o unboxing do Ryzen 2700X, veremos como montar esta belezinha. Porém, antes de trocar o processador, certifique-se que a placa-mãe esteja com um firmware compatível com os novos Ryzen (o AGESA deve ser ao menos da versão Pinnacle PI 1.0.0.1a). Para tanto, visite a página de suporte do fabricante da placa.
Com o gabinete aberto e tudo desligado (inclusive o botão da fonte de alimentação, sempre é bom lembrar) o primeiro passo é desmontar o cooler instalado, o que varia conforme o modelo. No meu caso, como utilizo um watercooler Corsair H100i, basta soltar os dois parafusos que o prendem nas unhas do suporte:
No momento da remoção do cooler vá com bastante calma pois a pasta térmica pode ter colado no processador e o mesmo sair junto, causando um belo acidente (o velho Murphy nunca desiste!). Após tirar o cooler, levante a alavanca do soquete e remova o processador que será substituído.
Como podemos ver na imagem acima, geralmente eu removo as placas de expansão para ter mais espaço para trabalhar. Estas são o meu par de GeForce GTX 1070:
Detalhe do soquete AM4 com a alavanca levantada:
O guerreiro 1700 será aproveitado em um novo projeto. Aguardem!
Caso você for utilizar o mesmo cooler com o novo processador, deverá remover completamente a pasta térmica velha da base. Papel higiênico é uma boa opção para a tarefa.
Para instalar o novo Ryzen, alinhe a marcação do pino 1 do processador com a presente no soquete e após a inserção abaixe a alavanca. Caso o cooler empregado seja o mesmo, será necessário aplicar pasta térmica: três ou quatro “gotas” no centro do processador bastam, visto que com a pressão do cooler a mesma se espalhará.
Em seguida reinstale o cooler:
Com as demais placas de expansão instaladas. O PC está pronto para ligar!
Se o firmware da placa-mãe for compatível com os novos Ryzen, o PC deverá dar vídeo de primeira. Entre no Setup para conferir se tudo está OK:
Esta é a análise do CPU-Z do Ryzen 7 2700X. Note que o processador não está com qualquer overclock, o que mostra que mesmo sem a versão 2.0 das tecnologias Precision Boost e XFR (que apenas são suportadas no chipset X470) ele consegue atingir a sua frequência máxima numa boa, muito embora isto depende muito da refrigeração, pois a temperatura do processador é levada em conta na escala da frequência.
Seriam o Precision Boost e o XFR 2.0 uma mera jogada de marketing? Tirando isto, os chipsets X470 e X370 são idênticos – não me venham com a balela da suposta menor latência do X470!
A memória continua em DDR4-2133 @ 2800, exatamente do mesmo modo que usava com o 1700. Veremos depois se será possível subir um pouco mais, o que não acredito visto que uso dois módulos de 16 GB double rank. Como vimos na postagem do unboxing, com dois módulos double rank a frequência máxima suportada segundo a AMD é de apenas 2133 MHz, assim já estou bem acima disto e com o command rate em 1T. 😀
A configuração completa ficou a seguinte:
- AMD Ryzen 7 2700X;
- ASRock Fatal1ty X370 Gaming K4;
- 32 GB Kingston HyperX Fury DDR4-2133 @ 2800;
- SLI 2x Nvidia GeForce GTX 1070 (Gigabyte Windforce OC);
- SSD Samsung 960 Evo M.2 NVMe de 250 GB;
- RAID 0 2x SSD AMD Radeon R3 de 240 GB;
- RAID 0 2x Seagate Barracuda de 2 TB;
- Watercooler Corsair H100i;
- Gabinete Corsair Carbide Air 540;
- Fonte XFX ProSeries de 1250 W;
- BD-RW Lite-On;
- DVD-RW Asus;
- Monitor Dell S2716DG;
- Teclado Redragon Varuna;
- Mouse Redragon Pegasus.
Como o processador continua sendo um Ryzen 7 não preciso trocar o adesivo... 😎
A próxima postagem trará um comparativo muito especial entre os irmãos Ryzen 7 1700 e 2700X. Até lá!
Comentários
Postar um comentário