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Unboxing: processador AMD Ryzen 7 2700X

Confira o que vem na caixa do processador AMD Ryzen 7 2700X, o novo topo de linha da plataforma AM4.


Esta é a embalagem do novo Ryzen, praticamente idêntica à dos modelos anteriores:


“Uma placa de vídeo dedicada é requerida”. Este aviso pode ser redundante aos entendidos, porém aos que estejam montando um PC pela primeira vez ou que estejam vindo de uma plataforma Intel (na qual todos os processadores têm um chip gráfico integrado) sempre é bom frisar: os modelos dos Ryzen sem o sufixo “G” no final não contam com um chip gráfico integrado, necessitando assim de uma placa de vídeo.


Eis o monstrinho, pronto para ver a luz do dia!


Ao contrário dos modelos 1700X e 1800X da primeira geração dos Ryzen que vinham em uma caixa vazia, o 2700X conta com o cooler Wraith Prism:


A embalagem do processador:


Acompanham um adesivo para colar no gabinete e um folheto com instruções rápidas para instalação:


O bichão em mãos, literalmente!


As características técnicas do Ryzen 7 2700X são as seguintes:

  • Soquete AM4, compatível com as placas-mãe de primeira geração. Porém nestas placas é necessária uma atualização de firmware (o AGESA deve ser ao menos da versão Pinnacle PI 1.0.0.1a), senão é tela preta;
  • Frequência base de 3,7 GHz e turbo de até 4,3 GHz;
  • Oito núcleos e dezesseis threads;
  • Suporte oficial a memórias DDR4-2933. Porém aqui cabe uma observação importante: conforme documentação da própria AMD, esta frequência pode ser atingida apenas com dois módulos single rank (com chips de memória em apenas um dos lados do módulo). Com quatro módulos single rank ou dois dual rank (chips nos dois lados) a frequência máxima oficial seria de 2133 MHz. Já com quatro módulos dual rank o máximo seria de apenas 1866 MHz;
  • Multiplicador destravado com suporte a overclock em conjunto com os chipsets B350, X370 e X470;
  • Suporte à versão 2.0 das tecnologias Precision Boost e XFR, porém apenas em conjunto com o chipset X470;
  • Microarquitetura Zen+ com litografia de 12 nm;
  • TDP de 105 W;
  • A AMD promete uma redução de 13% da latência no acesso ao cache L1, 34% ao L2, 16% ao L3 e 11% à RAM.


Na plataforma AM4 os pinos ficam no processador e não no soquete. Ao todo, 1331 pinos vos contemplam:


Como afirmei acima, uma boa novidade do 2700X é a inclusão do cooler Wraith Prism, fabricado pela Cooler Master:


A ventoinha é iluminada por leds multicoloridos, adereço que vem ficando cada vez mais popular e que dá um visual um tanto quanto carnavalesco aos PCs. 😛


A presilha de fixação nos remete aos gloriosos tempos do soquete A, dos Athlon e Athlon XP. 😎


O cooler já vem com um composto térmico pré-aplicado com base de cobre. O conector de alimentação é de quatro pinos com suporte ao controle de rotação por PWM.

Sem dúvida o Wraith Prism tem uma qualidade de construção muito boa, principalmente se comparado às porcarias que a AMD oferece em conjunto com os processadores FX e com os igualmente ruins coolers da Intel. Com este cooler é possível até mesmo arriscar um leve overclock.

Como tenho um watercooler Corsair H100i não utilizarei o Wraith Prism, que ficará reservado a um vindouro projeto.


É isto aí! Com apenas um mês de atraso, o que para mim é uma vitória, eis a minha cobertura do Ryzen 7 2700X. Nas próximas postagens abordarei a instalação, a compatibilidade com a minha placa X370 e, é claro, os benchmarks. Até mais! 

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