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“Unboxing” e primeiras impressões: disco rígido Seagate Barracuda de 3 TB (RAID 0)

Confira as minhas impressões sobre esta unidade mainstream da Seagate, que conta com o bom espaço de armazenamento de 3 TB. Serão mostrados dois destes discos em um arranjo RAID 0.


Este é o motivo de eu ter utilizado aspas na palavra unboxing: estas unidades são voltadas ao mercado OEM e de pequenos integradores, e desta forma não contam com qualquer tipo de embalagem ou documentação. É somente um plástico antiestático que envolve os discos.


Eis os discos. O modelo deles é o ST3000DM008.


Estas são as informações sobre o modelo, que conta com rotação de 7200 RPM, 64 MB de cache e interface SATA-600. Note que nem todos os discos (independente do fabricante) de 3 TB ou superiores são de 7200 RPM, assim é bom prestar atenção antes de comprar. Há muitos modelos de 5400 RPM, que não são ideais em termos de desempenho.


O desempenho das unidades individuais medido pelo CrystalDiskMark. Curiosamente uma delas apresenta números ligeiramente superiores, porém esta diferença é irrelevante para compor o arranjo RAID 0.



Como ficou o desempenho em RAID 0. As transferências sequenciais são as mais beneficiadas com a utilização dos dois discos em paralelo.


Estas unidades comporão o armazenamento de massa do meu PC principal, enquanto que os discos utilizados anteriormente (dois Barracuda de 2 TB, modelo ST2000DM001) irão para outro PC para serem aplicados como backup.

Comentários

  1. Uma observação a respeito dos discos Seagate: estou evitando comprar desta marca pois, sempre faço a verificação da integridade dos discos através dos atributos Smart utilizando o software CrystalDiskInfo, e assim como no print que postou , os atributos Read Error Rate e Seek Error Rate, e mesmo Write Error Rate quando disponível na leitura do modelo verificado, os valores são sempre estranhos, ou seja, diferentes de zero, o que não poderia ocorrer com um disco novo como os seus, tirados agora da embalagem, se verificar o mesmo em unidades de outras fabricantes, o mesmo não ocorre... e isso só comprova aquele estudo feito já há algum tempo sobre a durabilidade de discos de diversas fabricantes e lá já dizia que a menor durabilidade eram de discos da Seagate. Triste isso, já que todos a consideravam a melhor fabricante de discos, ao menos antigamente.

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    1. Os Seagates de 2 TB que estão sendo substituídos estão firmes e fortes desde 2012, por isso continuei na linha Barracuda. Como todos os valores estão em 100, pensei que fosse algum bug do CrystalDiskInfo.

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    2. Pois é. Todos os Seagates que tenho possuem o valor desses atributos bem altos. Tem um valor que se refere a erros de leitura se iguala ao atributo de CRC. Já tentei trocar de cabo e nada. E se o CRC está sendo requisitado à exaustão significa que o desempenho é afetado de alguma forma.

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    3. Eu ainda estou achando estranho isso, pois todos os campos ficam com o valor 100. É algo que vale uma investigação mais a fundo.

      Quanto ao desempenho, os números do CrystalDiskMark são condizentes com um disco mecânico de 7200 RPM. Mesmo os meus Barracudas de 2 TB de 2012 não mostram qualquer indício de degradação.

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    4. Não... O valor 100 nas primeiras colunas estão normais isso é para efeitos de comparação ... O problema está na última coluna, onde estão os valores hexadecimais, lá sim nos atributos que comentei, deveriam haver zeros.

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    5. Sim, mas mesmo os números em hexadecimal não fazem sentido, principalmente o Read Error Rate. Ainda continuo achando que é algum bug do CrystalDiskInfo ou mesmo do firmware da Seagate - ela não se exporia colocando deliberadamente no mercado discos novos que já apresentam erros de leitura, pois o fumo seria grande apenas nos EUA.

      Mas depois do episódio do Meltdown e Spectre, não duvido de mais nada.

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    6. E eu acho que realmente são problemas nos discos, uma cliente de meu amigo perdeu um HD externo Seagate com um mês de uso, eu tenho um também e não confio nele por conta desses valores no CrystalDiskInfo, tanto que após recebê-lo já encomendei um da Toshiba que são os melhores atualmente. Outro motivo que descarto ser bug no software é que ele apenas lê o que estão registrados nos atributos SMART do próprio disco analisado e outro fato é que se você analisar discos de outras marcas como a Toshiba que já mencionei e Western Digital (que eu não gostava antes, agora por conta de ver sua durabilidade gosto) , eles não apresentam erros registrados nesses atributos a não ser que estejam no fim de suas vidas úteis.

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  2. Me deu saudade do meu RAID 0 de 1 TB que funcionou por anos. Fico imaginando um RAID 0 mecânico com HDs híbridos. Será que chega a utilizar 50% da banda de transferência da interface Sata 600?

    Falando em desempenho de discos mecânicos parece que a tecnologia chegou ao seu limite, né? Por que não tem HDs domésticos de 7.200 rpm com 256 MB, 512 MB ou mesmo 1 GB de cache? Ou HDs domésticos de 10.000 rpm?

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    1. Acredito que com a popularização dos SSD os grandes fabricantes não estão mais focando seus esforços no desenvolvimento de HDs domésticos além das 7200 RPM, provavelmente este foi o ponto máximo no desenvolvimento de HDs domésticos (Mas posso estar totalmente enganado, afinal o mundo da tecnologia é uma caixinha de surpresas). Ainda me lembro bem, quando em meados de 2012 aposentei meu Quantum Fireball de 40GB, e o substitui por um Seagate Barracuda de 500GB. A diferença de performance dos discos foi gritante. Esta máquina que montei em 2012 me acompanha até hoje, e o Barracuda continua lá, firme e forte.

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    2. Por enquanto, restará como diferencial dos HDD alta capacidade (a menor custo) com a tecnologia SMR.

      HDDs ainda vão longe, mas daqui para frente é ladeira a baixo. Lentamente descendo.

      https://adrenaline.uol.com.br/2018/07/18/55793/western-digital-fecha-fabrica-de-discos-rigidos-e-aumenta-investimento-em-ssds/

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    3. Os discos mecânicos continuarão enquanto o seu custo por GB for vantajoso.

      Citando o meu exemplo, ter 6 TB de armazenamento com dispositivos flash NAND custaria uma pequena fortuna.

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