O notebook para jogos Odyssey passou pelo crivo da suíte de benchmarks do blog. Veja como ele se saiu!
Como o Odyssey é o terceiro sistema testado pela nova metodologia, ainda não há muita base para comparação (a lista de sistemas testados crescerá ao longo dos meses), mas mesmo assim foi possível fazer comparações interessantes. Confia na página de benchmarks modernos.
Em tempo, a configuração completa do Samsung está na primeira postagem da série.
Nesta suíte o Core i7 7700HQ conseguiu ficar ligeiramente à frente do Ryzen 7 1700 sem overclock.
Neste teste a força bruta da GeForce GTX 690 falou mais alto, mesmo que as GPUs da geração Kepler não terem sido projetadas para o DirectX 12.
O mesmo cenário repetiu-se aqui, com o Ryzen 7 1700 e a GTX 690 abrindo 14% de frente.
Aqui o conjunto R7 1700 + GTX 690 teve uma vantagem de 26%.
No primeiro benchmark em DirectX 11 a vantagem do supracitado conjunto foi de 23%.
No índice de CPU o 7700HQ obteve a metade da pontuação do R7 1700, tendo em vista que possui também a metade do número de threads. Porém no teste com apenas uma thread o 7700HQ ficou empatado com o 1700 – neste teste cerca de 15% apenas separam todos os processadores testados. Já no índice de OpenGL o Odyssey ficou apenas 4% atrás.
O mesmo cenário repetiu-se aqui: o 7700HQ teve cerca da metade da pontuação com todas as threads, porém ficou tecnicamente empatado com apenas uma thread.
Resultados muito parecidos foram obtidos aqui.
O Odyssey ficou cerca de 20% atrás do R7 1700 e da GTX 690.
Na mais recente suíte Unigine o Odyssey deu o troco e ficou atrás apenas dos poderosos Ryzen 7 2700X com o SLI de GTX 1070.
No índice de CPU o R7 1700 obteve um tempo quase 120% menor, enquanto que no índice de GPU a vantagem foi de 25% para este conjunto.
Neste encoder de vídeos o 7700HQ levou o dobro do tempo tomado pelo R7 1700, o que era esperado visto que o Handbrake usa de forma intensiva cada thread do processador.
Como prometi na primeira parte, vou comentar um pouco aqui sobre a temperatura de trabalho deste notebook. Durante a maratona de benchmarks deixei o HWMonitor ativado, software de monitoramento que também registra a maior temperatura atingida.
A temperatura máxima do encapsulamento do processador foi de 95 ºC, atingida durante o teste com o Handbrake, apenas cinco graus abaixo da temperatura máxima deste processador que é de 100 ºC segundo a Intel. A partir desta temperatura ocorre o Thermal Throttling, quando o processador reduz a frequência, tensão e outros recursos para diminuir a temperatura, em casos extremos até mesmo se auto desligando para evitar a queima.
Como os processadores Intel Kaby Lake são esquentadinhos por natureza, é um grande desafio para o sistema de refrigeração do portátil manter a sua temperatura em níveis aceitáveis. Porém veja que a temperatura máxima foi obtida no Handbrake, software que faz uso intensivo de todos os núcleos e threads do processador.
Quanto ao aquecimento máximo da GPU, o valor de 84 ºC é bastante razoável, considerando que testes como o 3DMark Time Spy, o Unigine Superposition e o V-Ray GPU são bastante exigentes.
Quanto ao nível de ruído, durante o uso intensivo o barulho das ventoinhas dos blowers são facilmente audíveis, algo comparável ao do meu antigo MacBook, assim acredito que o Odyssey esteja na média neste quesito. De qualquer modo, após cessar a alta demanda de processamento tanto o ruído quanto a temperatura são rapidamente reduzidos.
Claro que não é possível exigir que um portátil tenha o mesmo nível de desempenho de um PC desktop de configuração intermediária ou mais avançada, tendo em vista que o notebook precisa lidar com o compromisso entre portabilidade, dissipação térmica, nível de ruído e consumo da bateria.
Porém o Samsung Odyssey (assim como outros portáteis de configuração similar) traz um poder computacional surpreendente para um notebook, com a vantagem da sua portabilidade. O estou utilizando há cerca de 60 dias e, sinceramente, sinto pouca falta do meu PC Ryzen 7 2700X na grande maioria das tarefas, ainda mais depois do upgrade para um SSD.
Quanto aos jogos, todos vão muito bem em Full HD. O único ajuste que altero em alguns títulos mais “pesados” é desabilitar o anti-aliasing, o que não faz mesmo muita diferença em telas menores como a de 15,6” do Odyssey, permitindo assim rodar os jogos sempre o mais próximo possível dos 60 FPS, tendo em vista que a tela é de 60 Hz.
Enfim, por menos do que custa uma única GeForce RTX 2080, você leva para cada um PC compacto e ainda assim poderoso, com a vantagem de lhe permitir carregar a sua biblioteca de jogos para qualquer lugar.
Como o Odyssey é o terceiro sistema testado pela nova metodologia, ainda não há muita base para comparação (a lista de sistemas testados crescerá ao longo dos meses), mas mesmo assim foi possível fazer comparações interessantes. Confia na página de benchmarks modernos.
Em tempo, a configuração completa do Samsung está na primeira postagem da série.
Benchmarks
PCMark 10
Nesta suíte o Core i7 7700HQ conseguiu ficar ligeiramente à frente do Ryzen 7 1700 sem overclock.
3DMark Time Spy
Neste teste a força bruta da GeForce GTX 690 falou mais alto, mesmo que as GPUs da geração Kepler não terem sido projetadas para o DirectX 12.
3DMark Fire Strike
O mesmo cenário repetiu-se aqui, com o Ryzen 7 1700 e a GTX 690 abrindo 14% de frente.
3DMark Sky Diver
Aqui o conjunto R7 1700 + GTX 690 teve uma vantagem de 26%.
3DMark 11
No primeiro benchmark em DirectX 11 a vantagem do supracitado conjunto foi de 23%.
Cinebench R15
No índice de CPU o 7700HQ obteve a metade da pontuação do R7 1700, tendo em vista que possui também a metade do número de threads. Porém no teste com apenas uma thread o 7700HQ ficou empatado com o 1700 – neste teste cerca de 15% apenas separam todos os processadores testados. Já no índice de OpenGL o Odyssey ficou apenas 4% atrás.
CPU-Z
O mesmo cenário repetiu-se aqui: o 7700HQ teve cerca da metade da pontuação com todas as threads, porém ficou tecnicamente empatado com apenas uma thread.
7-Zip
Resultados muito parecidos foram obtidos aqui.
Unigine Valley
O Odyssey ficou cerca de 20% atrás do R7 1700 e da GTX 690.
Unigine Superposition
Na mais recente suíte Unigine o Odyssey deu o troco e ficou atrás apenas dos poderosos Ryzen 7 2700X com o SLI de GTX 1070.
V-Ray
No índice de CPU o R7 1700 obteve um tempo quase 120% menor, enquanto que no índice de GPU a vantagem foi de 25% para este conjunto.
Handbrake
Neste encoder de vídeos o 7700HQ levou o dobro do tempo tomado pelo R7 1700, o que era esperado visto que o Handbrake usa de forma intensiva cada thread do processador.
Temperatura e ruído
Como prometi na primeira parte, vou comentar um pouco aqui sobre a temperatura de trabalho deste notebook. Durante a maratona de benchmarks deixei o HWMonitor ativado, software de monitoramento que também registra a maior temperatura atingida.
A temperatura máxima do encapsulamento do processador foi de 95 ºC, atingida durante o teste com o Handbrake, apenas cinco graus abaixo da temperatura máxima deste processador que é de 100 ºC segundo a Intel. A partir desta temperatura ocorre o Thermal Throttling, quando o processador reduz a frequência, tensão e outros recursos para diminuir a temperatura, em casos extremos até mesmo se auto desligando para evitar a queima.
Como os processadores Intel Kaby Lake são esquentadinhos por natureza, é um grande desafio para o sistema de refrigeração do portátil manter a sua temperatura em níveis aceitáveis. Porém veja que a temperatura máxima foi obtida no Handbrake, software que faz uso intensivo de todos os núcleos e threads do processador.
Quanto ao aquecimento máximo da GPU, o valor de 84 ºC é bastante razoável, considerando que testes como o 3DMark Time Spy, o Unigine Superposition e o V-Ray GPU são bastante exigentes.
Quanto ao nível de ruído, durante o uso intensivo o barulho das ventoinhas dos blowers são facilmente audíveis, algo comparável ao do meu antigo MacBook, assim acredito que o Odyssey esteja na média neste quesito. De qualquer modo, após cessar a alta demanda de processamento tanto o ruído quanto a temperatura são rapidamente reduzidos.
Conclusão
Claro que não é possível exigir que um portátil tenha o mesmo nível de desempenho de um PC desktop de configuração intermediária ou mais avançada, tendo em vista que o notebook precisa lidar com o compromisso entre portabilidade, dissipação térmica, nível de ruído e consumo da bateria.
Porém o Samsung Odyssey (assim como outros portáteis de configuração similar) traz um poder computacional surpreendente para um notebook, com a vantagem da sua portabilidade. O estou utilizando há cerca de 60 dias e, sinceramente, sinto pouca falta do meu PC Ryzen 7 2700X na grande maioria das tarefas, ainda mais depois do upgrade para um SSD.
Quanto aos jogos, todos vão muito bem em Full HD. O único ajuste que altero em alguns títulos mais “pesados” é desabilitar o anti-aliasing, o que não faz mesmo muita diferença em telas menores como a de 15,6” do Odyssey, permitindo assim rodar os jogos sempre o mais próximo possível dos 60 FPS, tendo em vista que a tela é de 60 Hz.
Enfim, por menos do que custa uma única GeForce RTX 2080, você leva para cada um PC compacto e ainda assim poderoso, com a vantagem de lhe permitir carregar a sua biblioteca de jogos para qualquer lugar.
Chegou a fazer algum teste com o AIDA64? Fazendo no meu, percebe-se que a temperatura bate em 97 e ocorre Thermal Throttling por uns 5 segundos, ai o clock fica em 2.700 e a temperatura abaixa, sera que isso e normal?
ResponderExcluirAcredito que seja normal. Em jogos também acontece isso no meu.
Excluir