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Unboxing e primeiras impressões: notebook Samsung Odyssey

Sim, realizei o meu sonho de capitalista opressor e comprei um notebook para jogos! Confira aqui as minhas impressões sobre este modelo da Samsung e se compensa o (alto) investimento.


Às vezes dá até dó do meu PC Ryzen. Ele fica tanto tempo desligado (quase não paro em casa) que chega a juntar pó, realmente é um grande desperdício. Já fazia algum tempo que pensava em comprar um notebook parrudo para jogos e quando finalmente surgiu a possibilidade abracei sem pensar muito! Afinal de contas, é para isso que trabalhamos honestamente, não é?

A embalagem é coisa fina, que remete à do meu antigo MacBook.



Todo cuidado é pouco! Afinal de contas, você não vai querer que mais de 4 mil temeres-salafrários (mas que ainda é menos do que uma GeForce RTX 😂) se espatifem no chão!


Eis o bichão! Peço desculpas pela rudeza das imagens pois elas foram registradas na correria usando o meu celular. O acabamento é na cor preto fosco.


Na parte de baixo temos uma tela para o sistema de refrigeração:


As especificações do Samsung Odyssey são as seguintes:

  • Processador Intel Core i7 7700HQ:
    • Quatro núcleos e oito threads;
    • Frequência de operação de 2,8 a até 3,8 GHz;
    • 6 MB de cache;
    • TDP de 45 W;
    • Litografia de 14 nm;
    • Chip gráfico Intel HD Graphics 630 integrado.
  • GPU Nvidia GeForce GTX 1060 de 6 GB GDDR5 (dedicados):
    • Frequência boost de 1,7 GHz;
    • 1280 CUDA Cores;
    • Taxa de transferência da memória de 8 Gbps.
  • 16 GB de RAM DDR4-2400 (2x 8 GB em dual channel, expansível a até 32 GB);
  • Conexão Wi-Fi 802.11ac, Bluetooth 4.1 e Gigabit Ethernet (controlada por um chip Realtek);
  • Chip de áudio Realtek HD (não consegui descobrir o modelo exato);
  • Disco rígido Seagate ST1000LM035 de 1 TB (rotação de 5.400 RPM e 128 MB de cache);
  • Slot M.2 para a instalação de SSD;
  • Tela LED IPS de 15,6” Full HD de 60 Hz;
  • Teclado com bloco numérico no padrão US-Internacional;
  • Bateria de 4400 mAh ou 66 Wh;
  • Peso de 2,7 Kg;
  • Câmera frontal de 480p;
  • Windows 10 Home Single Language.

Tirar esse plástico de aparelhos novos é uma delícia...

A Sammy economizou nos acessórios: apenas a fonte de alimentação, cabo de força, folhetos de garantia e um guia de uso do notebook. Nem mesmo um manual acompanha a embalagem!



Em um dos lados do aparelho temos um leitor de cartões SD, duas portas USB 2.0 e o encaixe para a trava de segurança:


Enquanto que do outro lado há o conector para a fonte de alimentação, porta Gigabit Ethernet, porta HDMI 2.0, porta USB 3.0 e um plugue P2 para fones de ouvido ou microfone. Ainda bem que a Samsung não entrou na modinha da Apple de matar o velho e bom P2! 😃


O teclado e as bordas do trackpad possuem iluminação na cor vermelha, bom para os que gostam de jogar com a luz apagada. O trackpad até que responde bem, mas não substitui um bom mouse de jeito nenhum (não há trackpad no mundo capaz disso).


O logo do aparelho na tampa do monitor também tem iluminação:


O Setup do Odyssey conta apenas com opções básicas. Realmente não há sentido fazer overclock em notebooks, dadas as questões da dissipação térmica, nível de ruído e consumo da bateria.


Conclusão

Tendo em vista o alto custo de se montar um PC para jogos hoje em dia (principalmente das placas de vídeo e memórias DDR4) um notebook parrudo como o Odyssey faz muito sentido pela portabilidade: levar consigo toda a sua coleção do Steam/Origin (entre outros) e poder jogar em qualquer lugar é uma maravilha! E a porta HDMI permite liga-lo a uma TV ou monitor quando você estiver em casa.

O Core i7 7700HQ e a GeForce GTX 1060 de 6 GB são perfeitamente capazes de levar qualquer título atual em Full HD tranquilamente (ainda mais no meu caso, que só tenho jogos "velhos"), e a boa quantidade de RAM será suficiente por muito tempo. É bom frisar que durante a jogatina o notebook tem um perceptível aquecimento com um aumento do ruído das ventoinhas, algo inevitável, porém assim que a carga cessa o sistema de resfriamento logo o coloca novamente na temperatura normal (na futura postagem sobre os benchmarks falarei mais sobre isso). Uma função que achei muito interessante é que durante a operação normal do aparelho apenas o chip gráfico da Intel fica ativo, com a GTX 1060 sendo ativada apenas em jogos ou outras aplicações de alta demanda do subsistema gráfico.

A grande falha deste note é a ausência de um SSD, algo difícil de engolir em um aparelho de mais de R$ 4 mil (né dona Samsung?). Se você o comprar reserve uma grana extra para um SSD, pois depender de um disco mecânico de 5400 RPM em pleno ano de 2018 ninguém merece! Felizmente o Odyssey conta com um slot M.2 compatível SSDs NVMe e SATA, assim recomendo comprar um SSD neste formato pois será possível manter o disco rígido para armazenamento, procedimento que mostrarei em uma futura postagem.

Quando comecei a procurar notebooks para jogos eu queria um modelo com um Core de oitava geração ou preferencialmente um Ryzen, o problema é o preço: um Odyssey com os Core 8th Gen bate nos R$ 14 mil, quase 10 mil a mais do que paguei e com a mesma GPU! E ainda não vi no Huezil nenhum note com Ryzen, mas quando forem lançados certamente o preço será outra grande facada. Falando em dinheiro, há modelos de configuração muito similar a este Odyssey como o Acer Predator e o Lenovo Legion, assim aproveite alguma promoção e compre o que estiver mais barato. Foi isso que fiz.

Comentários

  1. Parabéns pela compra!
    E voce usando um joystick e um monitor grande ou tv, te dará talves o mesmo conforto de um sistema dedicado a jogos.

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    Respostas
    1. Certamente. A versatilidade é muito boa.

      Até o momento estou gostando bastante, valeu cada centavo. A tendência é que eu deixe de investir de componentes para PCs desktop, pela falta de tempo de aproveitá-los melhor.

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