Nesta semana deixei passar batido uma notícia bastante relevante: em uma clara tentativa de popularizar o Ray Tracing (e atrair mais desenvolvedores), a Nvidia estenderá o suporte a alguns modelos das GeForce GTX tradicionais a partir do mês que vem.
A lista de GPUs que serão compatíveis é a seguinte:
- GeForce GTX 1080 Ti;
- GeForce GTX 1080;
- GeForce GTX 1070 Ti;
- GeForce GTX 1070;
- GeForce GTX 1060 de 6 GB;
- GeForce GTX 1660;
- GeForce GTX 1660 Ti;
- Titan X;
- Titan XP;
- Titan V.
A partir de drivers que serão liberados em abril, tais placas serão compatíveis com o recurso DXR (DirectX Ray Tracing) do DirectX 12. Conforme a Nvidia, nas placas inferiores o impacto na performance tornaria o uso do recurso inviável: em testes feitos pela mesma, com a ainda poderosa GTX 1080 Ti em 1440p, no Battlefield V o desempenho com o recurso ativado ficou na casa dos 50 FPS, enquanto que no Metro Exodus ficou em apenas 20 FPS. 😮
O Metro Exodus usa o RT de iluminação total, muito mais exigente, enquanto que o Battlefield V aplica o RT apenas para reflexos. Há também o RT para sombras, que é usado no Shadows Of The Tomb Raider. De qualquer modo, ajustando o nível de detalhes deverá ser possível jogar o Metro Exodus com RT no nível de desempenho dos consoles, ou seja, na casa dos 30 FPS. 😂
O interessante é que até a GPU do meu notebook, que é uma GTX 1060 de 6 GB, terá suporte. No caso do meu PC Ryzen, que tem um SLI de GTX 1070, me pergunto se será possível dedicar uma das GPUs apenas ao RT, como muitos faziam com o antigo Physx. Já que o SLI é um zumbi que se recusa a morrer, um recurso como este seria útil para não deixar uma das placas completamente ociosa. #Ficaadica Nvidia! 😀
Enfim, esta é uma clara tentativa da Nvidia de atrair mais desenvolvedores de jogos ao mundo do Ray Tracing. Com mais títulos suportados maior será o interesse do público, o que motivará outros desenvolvedores a incluírem suporte. O teorema do biscoito Tostines é irrefutável.
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