Chegou a hora da besta passar pelo rol de benchmarks do blog! Veja como o processador topo de linha da AMD se saiu!
Como um bom aquecimento, a imagem de abertura mostra o 3DMark Time Spy Extreme em execução. Neste teste, que roda em DirectX 12 na resolução 4K, o conjunto do 3900X com a RTX 2080 Ti consegue cravar 80 FPS. Wow!
Passemos então à apresentação da configuração completa:
- AMD Ryzen 9 3900X;
- Asus Prime X470-Pro;
- Nvidia GeForce RTX 2080 Ti;
- 32 GB de RAM G.Skill Trident Z RGB DDR4-3200;
- SSD Samsung 960 Evo de 250 GB (NVMe, PCIE 3.0 x4);
- SSD Kingston A400 de 960 GB (SATA);
- Dois discos rígidos Seagate Barracuda de 3 TB (RAID 0);
- Watercooler Corsair H100i;
- Fonte de alimentação XFX ProSeries de 1250 W;
- Gabinete Corsair Carbide Air 540 Black;
- Monitor Dell S2716DG de 27";
- Teclado Redragon Varuna;
- Mouse Redragon Pegasus;
- Joystick Redragon Saturn.
Mais informações sobre a besta 3900X:
Na ocasião dos testes a placa-mãe Asus Prime X470-Pro ainda estava com o AGESA Combo 1.0.0.2, mas recentemente a Asus lançou uma atualização com o 1.0.0.3 com o patch AB.
Os módulos G.Skill Trident Z DDR4-3200:
E finalmente, a mítica RTX 2080 Ti:
Mas vamos aos resultados! O barato dos benchmarks da Futuremark é a possibilidade de compararmos as nossas pontuações com PCs do mundo todo, para termos uma ideia de como nos posicionamos na pirâmide social da PC Master Race. 😎
No PCMark 10 eu estou entre os 5% mais afortunados:
Já no Time Spy Extreme, cuja imagem abre esta postagem, fica mais difícil chegar ao topo pela exigência deste teste. Certamente os primeiros colocados devem ter no mínimo duas RTX 2080 Ti em SLI, visto que estes benchmarks sintéticos são uma das poucas aplicações que ainda usam mais de uma GPU.
Enquanto que o Time Spy Extreme roda em 4K, o Time Spy “normal” roda em 1440p.
O mesmo raciocínio do Time Spy Extreme vale para o Fire Strike Ultra, que roda em 4K porém usa o DirectX 11 e não o 12.
Porém a verdade e restabelecida do Fire Strike Extreme, que roda em 1440p:
Neste teste é possível ficar bem próximo dos 140 FPS:
No Fire Strike normal, que roda em 1080p, ficamos ainda mais no topo da pirâmide:
Bem como no Sky Diver, que também roda em 1080p:
Este teste fica insano, com taxas que batem e até ultrapassam os 400 FPS!
As pontuações obtidas no Cinebench R15 são de tirar o fôlego. Em tempo, não farei a atualização para a versão R20, pois assim eu perderia a referência de comparação com os outros processadores já testados pelo blog.
Todos os resultados podem ser vistos na tabela abaixo:
Teste | Ryzen 7 2700X | Ryzen 9 3900X | Diferença |
PCMark 10 (Score) | 5797 | 6620 | 12,43% |
3DMark Time Spy Extreme (Score) | 5629 | 6345 | 11,28% |
3DMark Time Spy (Score) | 12304 | 12991 | 5,29% |
3DMark Fire Strike Ultra (Score) | 7621 | 7493 | -1,71% |
3DMark Fire Strike Extreme (Score) | 14375 | 14645 | 1,84% |
3DMark Fire Strike (Score) | 23832 | 25606 | 6,93% |
3DMark Sky Diver (Score) | 45713 | 64862 | 29,52% |
3DMark 11 (Score) | 27088 | 32394 | 16,38% |
Cinebench R15 CPU (CB) | 1740 | 3155 | 44,85% |
Cinebench R15 CPU Single Core (CB) | 177 | 200 | 11,50% |
Cinebench R15 OpenGL (FPS) | 109,78 | 155,91 | 29,59% |
CPU-Z Multi Thread (Score) | 4858,6 | 8393,8 | 42,12% |
CPU-Z Single Thread (Score) | 470,9 | 549,4 | 14,29% |
7-Zip Multi Thread (MIPS) | 64139 | 113127 | 43,30% |
7-Zip Single Thread (MIPS) | 4218 | 4935 | 14,53% |
Unigine Valley (Score) | 5373 | 6519 | 17,58% |
Unigine Superposition (Score) | 20019 | 22982 | 12,89% |
V-Ray CPU (Segundos) | 75 | 46 | -63,04% |
Handbrake (Segundos) | 356 | 249 | -42,97% |
Como sempre, confira na página de benchmarks modernos para ver como a besta Ryzen 9 3900X se comporta em relação aos demais processadores já avaliados. Bem, podemos dizer que ele levou a competição para outro nível.
Comparando com o antigo topo de linha, o Ryzen 7 2700X, os ganhos foram muito expressivos – a AMD realmente não estava brincando em relação aos ganhos no IPC. O único ponto fora da curva foi o 3DMark Fire Strike Ultra, mas como este teste é pouco dependente do processador por rodar em 4K eu credito a diferença a algo relacionado com o driver da placa de vídeo.
Overclockar ou não, eis a questão
A tecnologia Precision Boost Overdrive dos novos Ryzen teve um desempenho fantástico. A frequência de operação é definida em tempo real por um algoritmo que leva alguns fatores em consideração, tais como a carga, a quantidade de núcleos em uso, a temperatura de cada um deles e mesmo a capacidade de fornecimento elétrico do circuito VRM da placa-mãe (é só ver aquele vídeo do maluco que colocou um 3900X numa placa-mãe A320).
Como eu tenho uma solução de refrigeração muito boa, o PBO consegue ótimos resultados. Observem as imagens capturadas dos benchmarks: o 3900X consegue ficar nos 4,32 GHz sem problemas na maior parte do tempo. E em aplicações que usam menos núcleos, como é o caso do Unigine Valley que reproduzo abaixo, o processador passa dos 4,5 GHz. Excelente!
Se eu já tinha desistido do overclock com o 2700X, com o 3900X ele faz menos sentido ainda. Pelo que tenho visto o pessoal está conseguindo 4,3 GHz em todos os núcleos com ele, o que ao meu ver não vale a pena, devido à maior tensão de alimentação exigida e a maior dissipação térmica, sem falar que ele perderia desempenho nas aplicações que não usam muitos núcleos e threads, como vimos no exemplo acima.
Esta configuração é um marco para mim: é a primeira desde 1995, quando eu tinha um 486 DX4 de 100 MHz, em que nenhum componente está em overclock – já houve época em que eu tinha o processador, a RAM e a placa de vídeo (tanto no chip gráfico quanto na VRAM) trabalhando acima das frequências padrão. Realmente o hardware chegou em um nível de performance em que a prática do overclock torna-se cada vez mais desnecessária.
Quanto ao Ryzen 9 3900X, ele é tudo isso que dizem e mais um pouco. Pena que é tão caro e, ao menos quando eu escrevo esta postagem, também muito difícil de encontrar.
PS: devido à alguns compromissos pessoais e profissionais estive afastado do blog por vários dias. De modo a não parar completamente adotarei uma rotina de postagens que me permita conciliar os muitos compromissos, pois estou bastante cansado e não quero perder a motivação de escrever aqui. Um forte abraço a todos. 😉
Quanto ao Ryzen 9 3900X, ele é tudo isso que dizem e mais um pouco. Pena que é tão caro e, ao menos quando eu escrevo esta postagem, também muito difícil de encontrar.
PS: devido à alguns compromissos pessoais e profissionais estive afastado do blog por vários dias. De modo a não parar completamente adotarei uma rotina de postagens que me permita conciliar os muitos compromissos, pois estou bastante cansado e não quero perder a motivação de escrever aqui. Um forte abraço a todos. 😉
Agora o próximo é um Threadripper. 👍
ResponderExcluirSó se eu vender um rim no mercado negro.... kkkkkkkk
ExcluirOla amigo! obrigado pelo Review.... estou montando minha maq com o 3900x .... o Cooler da amd n aguentou? estava pensando em ficar com ele e usar a grana para investir em algum outro componente ... Ou melhor partir mesmo para um watercooler
ResponderExcluirtb estou na duvida na placa mae... gigabyte x570 gaming ou partir pra aorus pro.... será q é besteira?
abs
O watercooler eu já tenho faz um tempinho e assim decidi aproveitá-lo, mas se não tivesse ele ficaria com o cooler box da AMD tranquilamente.
ExcluirO preço dessas placas X570 está muito inflacionado, mas se você quiser esse chipset pegue a placa mais barata pois não vai fazer a menor diferença.