Mesmo tendo sido lançado em 2018, o smartphone intermediário da Asus possui uma qualidade construtiva muito boa e recursos que o aproximam muito de modelos topo linha atuais. Com a natural queda de preços observada após o lançamento do Zenfone 6, tornou-se um custo x benefício muito atrativo.
Antes de iniciarmos, um adendo: assim como a maioria esmagadora dos brasileiros, tenho um “emprego normal” e assim vivo na correria. Desta forma, as imagens desta postagem foram feitas com muito pouco tempo disponível e na mesma mesa que eu costumo colocar os meus copos de cerveja, que coincidentemente é a mesa que fica o meu PC.
Aqui é um blog genuinamente raiz, sem os ambientes nutellicamente assépticos e sem graça que vemos muito por aí em outras mídias – como esse pessoal pode ser dar ao luxo de ter uma dedicação fulltime, não fazem mais do que a obrigação. Aqui as ideias valem mais do que um cenário bonitinho e imagens perfeitas.
Um diferencial deste modelo é que a Asus já despacha junto uma capinha de ótima qualidade, o que ajuda a mitigar uma possível atuação do velho Murphy.
Os acessórios são os básicos: carregador rápido USB tipo C e um fone de ouvido.
AS especificações técnicas são as seguintes:
- SoC Qualcomm Snapdragon 636:
- Quatro núcleos Kyro 260 Gold de 1,8 GHz;
- Quatro núcleos Kyro 260 Silver de 1,6 GHz;
- GPU Adreno 509;
- 2 MB de cache;
- Litografia de 14 nm.
- 4 GB de RAM;
- 64 GB de armazenamento interno, com compatibilidade com cartões MicroSD de até 2 TB;
- Tela LCD IPS de 6,2”, com resolução de 2245 X 1080;
- Câmera traseira dupla de 12 MP e 8 MP;
- Câmera frontal de 8 MP;
- Bateria de 3.300 mAh;
- Conectividade 2G/3G/4G, Wi-Fi de dupla frequência (2,4 e 5 GHz) e Bluetooth 5;
- Android 8.0, com atualização disponível para o 9.0.
O acabamento traseiro do Zenfone 5 é espetacular: todo em vidro, dá um ar muito sofisticado ao aparelho. Nem parece que é um modelo intermediário.
O sensor de impressão digital fica na traseira:
Já o acabamento lateral é em alumínio, também de excelente qualidade:
Felizmente a Asus manteve a velha e boa porta P2 de 3,5 mm no Zenfone 5:
A bandeja do aparelho suporta apenas dois chips nano SIM ou então um SIM e um cartão MicroSD. Não há como usar os três ao mesmo tempo, o que é um ponto negativo para quem precisa usar dois chips SIM.
A tela do Zenfone 5 traz o polêmico notch que atrai amor e ódio em iguais proporções, detalhe para o qual sou indiferente. Apesar de não ser AMOLED, a queridinha dos dias atuais, o painel LCD IPS do Zenfone 5 não faz feio e traz cores com um contraste bastante aceitável. A tela ocupa 90% da área frontal do aparelho, o que é muito bom.
Como afirmei na postagem do histórico dos meus celulares, o meu aparelho de uso primário era um Moto G5S Plus, que porém passou a apresentar problemas na porta Micro USB dificultando o seu uso, com um reparo incerto pois é preciso remover a tela para ter acesso ao conector. Ao acaso achei o Zenfone 5 em uma promoção por 999 bolsonaros em 12 vezes sem juros no cartão, e abracei sem medo ser feliz – neste valor ele tem um custo x benefício espetacular, visto que custava cerca de 1.600 mitos no início de 2019.
Entretanto, o Moto G5S não ficará largado em um canto qualquer: como ele ainda carrega, o usarei como o meu iPobre (iPod de pobre) em conjunto com o Spotify para as minhas atividades físicas. Em um país onde a bandidagem deita e rola como o Huezil, todo cuidado é pouco.
Por fim, para a postagem não ficar deveras longa e cansativa, abordarei os recursos de software e os benchmarks do Zenfone 5 em uma segunda parte. Até lá! 😉
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