Unboxing: APU AMD A8 9600

As APUs da família Bristol Ridge são chips bizarros: apesar de possuírem a pinagem do soquete AM4, eles não são baseados em nenhuma das variações da microarquitetura Zen. Aqui vamos dar uma olhada rápida no modelo A8 9600.

Esta é a embalagem:

Os chips Bristol Ridge possuem como base uma versão levemente melhorada da microarquitetura Piledriver (da segunda geração dos processadores FX), com uma pequena redução da litografia (28 nm contra 32 nm) e uma controladora de memória DDR4 de dois canais. Entretanto, o baixo IPC continua presente.

Não se engane: pode até parecer, mas não é um Ryzen.

Este é o kit:

As características técnicas do A8 9600 são as seguintes:

• Família Bristol Ridge com litografia de 28 nm;
• Quatro núcleos e o mesmo número de threads;
• Frequência base de 3,1 e boost de 3,4 GHz;
• Cache L2 de 2 MB (não há cache L3);
• Controladora de memória DDR4 de dois canais, com suporte a módulos de até 2400 MHz;
• Chip gráfico Radeon R7 integrado, com frequência de 900 MHz;
• Suporte a oito linhas PCI Express 3.0;
• TDP de 65 W;
• Soquete AM4.

Cordeiro em pele de lobo: a pinagem é AM4 (1331 pinos), mas o chip não é um Zen.

Como não podia deixar de ser, em um processador como este o cooler é pequeno e bastante simples:

O dissipador é totalmente de alumínio:

Ao menos o conector é de quatro fios, com suporte ao controle de rotação por PWM.

É realmente difícil justificar a compra dos processadores Bristol Ridge, devido à microarquitetura defasada e ineficiente, além de custarem relativamente pouco a menos do que os Athlon G, que são chips melhores em todos os aspectos.

O comprei no início do ano por pouco mais de 100 mitos, apenas para deixar na minha coleção e por custar quase o mesmo do que uma pizza. Ele ficou guardado até recentemente, quando foi recrutado para uma aplicação muito específica.

Até o próximo projeto!