Os Pentium Pro foram os primeiros processadores a contarem com a arquitetura de sexta geração da Intel, a P6. Mas será que a quantidade de cache L2 influencia no seu desempenho?
A RAM é composta por 32 MB EDO em dois módulos SIMM de 72 vias, uma vez que o barramento frontal dos Pentium Pro é de 64 bits.
Complementam a configuração de testes a clássica placa de vídeo 3dfx Voodoo4 4500 PCI, o disco rígido Quantum Fireball EX de 5,1 GB e o sistema operacional Windows 98 SE, que é o padrão para testes de hardware antigo do blog.
Os competidores
Tirando o cache L2 as demais características dos chips são iguais, com a mesma microarquitetura P6 e a litografia de 350 nm:
Resultados
Na média dos resultados das suítes de testes do blog não houve diferença de desempenho digna de nota. Talvez aplicações específicas como CAD e afins pudessem tirar proveito de mais cache L2 na época.
Frequência de operação e overclock
Além da quantidade de cache L2, os Pentium Pro também foram segmentados pela frequência de operação: houve modelos de 150 e 180 MHz (com o barramento frontal operando em 60 MHz) e de 166 e 200 MHz (com o barramento em 66 MHz). Como as demais características técnicas são as mesmas, é possível simular todos os modelos ajustando a placa-mãe.
Os resultados estão aqui, e de um modo geral a frequência de operação foi mais determinante para a diferença de performance do que a quantidade do cache L2. A única exceção foi o teste de banda de memória do Sandra 99, onde os chips com maior frequência do barramento frontal ficaram na ponta.
Quanto ao overclock, infelizmente a frequência de 200 MHz é a máxima suportada pela placa-mãe Soyo e assim não foi possível avaliar os processadores.
Até a próxima!
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