Os Ryzen sem dúvida foram um divisor de águas não apenas para a AMD, mas para o mercado como um todo. Confira aqui o PC que montei usando o primeiro exemplar da microarquitetura Zen, o qual é voltado para as tarefas de captura de vídeo.
Não adianta, nada substitui a boa e velha ampla concorrência, seja em qualquer mercado. No caso dos chips x86, a Intel ficou praticamente sem nenhum concorrente no segmento de alto desempenho entre 2011 e 2016, em parte por méritos próprios (afinal os processadores Core realmente eram bons) mas principalmente pela incompetência da AMD, que estava afundada na lama com a microarquitetura Bulldozer.
Isto deixou a Intel em uma posição demasiadamente confortável para ditar as regras deste mercado, como definir que ninguém “normal” precisaria de chips com mais de quatro núcleos e oito threads – afinal de contas, 640 KB de RAM e quatro núcleos são suficientes para todos. Neste período de cinco anos a empresa lançou apenas sucessivas e pequenas melhorias nos chips das suas plataformas mainstream, porém sempre limitados em 4/8.
O cenário mudou apenas em 2017 com o lançamento dos chips Ryzen e da microarquitetura Zen, quando a AMD voltou ao jogo em grande estilo e mostrou que sim, pessoas “normais” poderiam muito bem aproveitar mais do que oito threads. Santa concorrência!
Chega de mais delongas e vamos à apresentação dos componentes do meu PC de capturas de vídeo!
Processador – AMD Ryzen 7 1700
Este processador eu comprei alguns meses depois do lançamento e até hoje é um dos meus chips favoritos, com capacidade mais do que suficiente para a aplicação.
As suas especificações não são segredo para ninguém: 8 núcleos e 16 threads, frequência base de 3 e boost de 3,7 GHz, 20 MB de cache e litografia de 14 nm, da primeria geração da microarquitetura Zen.
Placa-mãe – Asus Prime A320M-K
É uma placa básica, porém bastante estável. Overclock é completamente desnecessário para esta aplicação.
RAM – 32 GB Kingston Fury DDR4-2133
Este foi o kit que acompanhou a montagem do meu primeiro Ryzen, com a diferença que na época eu fazia overclock nele. Como aqui a estabilidade é bem mais importante ele rodará nos ajustes que constam no seu perfil XMP.
Placa de vídeo – Nvidia GeForce GTX 970 (EVGA)
Alguns softwares de captura como o OBS Studio podem usar a aceleração por GPU para uma melhor performance, e esse era justamente um recurso que fazia muita falta quando eu usava a placa de captura através de virtualização. A velha e boa GTX 970 é plenamente suficiente.
Placa de captura – Avermedia C127
A velha C127 conta com um peśsimo suporte do fabricante, mas a sua porta DB15 (VGA) sem dúvida é um grande diferencial para o uso com PCs antigos.
SSD - Samsung 960 EVO de 250 GB
Foi o primeiro SSD PCIE que eu comprei, lá nos idos de 2017. Ainda está em plena forma oferecendo um ótimo desempenho para o sistema operacional.
Disco rígido – Seagate de 1 TB
No formato de 2,5”, conta com bons 128 MB de cache e rotação de 5.400 RPM. Servirá para armazenar as imagens brutas das capturas.
Cooler – Scythe Katana 5
Conta com um grande dissipador de calor, o que permite que a sua ventoinha de 92 mm funcione em baixas rotações com quase nenhum ruído. Serve tanto para soquetes Intel quando AMD.
Fonte de alimentação – Cooler Master MWE de 450 W
É plenamente suficiente para o conjunto e conta com boa eficiência energética (80 Plus Bronze).
Gabinete – Liketec Streamer
Este gabinete estava há um tempão parado aqui sem uso. A única modificação que fiz nele para este projeto foi a remoção das ventoinhas carnavalescas RGB, afinal o carnaval já passou.
Sistema operacional – Windows 10 LTSC 2021
É o último Windows raiz, sem o monte de frescuras que a Microsoft foi colocando no sistema ao longo dos anos. Funciona perfeitamente com o driver desatualizado da Avermedia, que originalmente é para o Windows 8.
É isso aí. Um abraço e até a próxima parte!
Opa, grande idéia de série. Ótimo sistema, além de bonito.
ResponderExcluirObrigado!
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