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Migrei para o VMware Workstation

Com a recente liberação do poderoso WMware Workstation para uso pessoal resolvi reavaliar a suíte (eu havia feito alguns testes com a agora descontinuada versão Player bem no começo do blog), e digo: esta solução é o que temos de melhor para virtualização no PC.

Migrei para o VMware Workstation

Instalando no Linux

Eu fiz a instalação do software no Debian 12, mas acredito que não deve mudar muito em outras distribuições. O primeiro passo é efetuar o download do instalador aqui e descompactá-lo em qualquer pasta da sua preferência.

Em seguida abra uma sessão do terminal na pasta e rode os comandos abaixo, modificando o nome do arquivo para aquele que foi baixado - digite apenas as primeiras letras do nome e pressione a tecla TAB para autocompletar. O primeiro comando marca o pacote como executável e o segundo inicia a instalação.

$ sudo chmod +x Vmware-Workstation-17.5.2-23775571.x86_64.bundle

$ sudo ./Vmware-Workstation-17.5.2-23775571.x86_64.bundle

Agora é só seguir as instruções para concluir a instalação. Uma dependência do VMware são os headers do kernel que já vem instalados na maioria das distribuições, se este não for o seu caso a instalação é simples:

$ sudo apt install linux-headers-$(uname -r)

Agora é só alegria!


Criando uma nova máquina virtual

Para ilustrar esta postagem abordarei o processo de criar uma nova VM (de vez em quando mostrarei aqui no blog alguns outros recursos da solução).

Iniciando o processo, eu prefiro sempre o modo custom:


Selecione agora a geração da máquina virtual. Para versões contemporâneas do Windows e distribuições atuais do Linux pode ser usada a 17.5, que oferece melhor performance e mais recursos.


Deixe a última opção marcada.


Escolha o sistema operacional que será instalado:


Aqui você define um nome para a VM e seleciona a pasta onde ela ficará armazenada.


Selecione o tipo do firmware:


Determine quantos núcleos serão liberados para a VM. O número máximo é limitado à quantidade de threads do processador do sistema host.


Defina a quantidade de RAM da VM:


Para o tipo de rede eu prefiro usar sempre o modo bridged, pois assim a VM terá o seu próprio endereço IP facilitando os testes e simulações que eu costumo fazer.


Para o controlador de I/O você pode deixar no padrão sugerido.


Escolha a interface do disco virtual. Se o sistema operacional da VM for recente não há motivo para não usar o NVMe.


Como estamos começando agora crie um novo disco virtual.


Defina agora a capacidade do disco virtual. Particularmente eu prefiro que o mesmo seja armazenado em um único arquivo, e desmarque também a opção allocate all disk space now para poupar espaço na unidade de armazenamento do sistema host.


Confirme a criação do disco virtual:


Este é o sumário da nova VM. O botão customize hardware permite alterar a configuração.


A principal alteração aqui é apontar onde se encontra o arquivo ISO para a instalação do sistema operacional da VM. Para tanto selecione new CD/DVD e a opção use ISO image.


O botão add permite adicionar mais componentes, como um módulo TPM virtual que é requerido pelo Windows 11.


Definido o hardware virtual podemos iniciar a VM. Por padrão é exibida uma mensagem listando todos os dispositivos USB da máquina host que podem ser conectados à VM.


Agora é só prosseguir com a instalação do sistema operacional na VM.


O veredicto

Não há comparação entre o WMware e o VirtualBox, que é a solução que eu vinha utilizando. O VMware conta com mais recursos e o desempenho das VMs é visivelmente superior – não cheguei a fazer benchmarks, mas como uso muitas máquinas virtuais para desenvolvimento é perceptível que elas ficam bem mais responsíveis no VMware, se colocar no modo de tela cheia nem parece que é um ambiente virtualizado.

(Aqui entre nós... depois que a Oracle assumiu, o VirtualBox foi só ladeira abaixo. Incrível como essa empresa tem o “toque de Midas ao contrário”).

Enfim, foi uma agradável surpresa a poderosa edição Workstation do VMware ser liberada para uso pessoal. O único recurso que falta a ela é o PCIE Passthrough, quem não fizer uso (a grande maioria dos casos) não tem nem o que pensar: é a melhor solução de virtualização que temos no mercado, de longe.

Comentários

  1. Ótima dica, depois verei se instalo por aqui também! Concordo que o desempenho dele é melhor do que o Virtual Box! A Oracle se envolveu em algumas polêmicas após adquirir a Sun Microsystems, dentre elas a debandada de vários desenvolvedores do OpenOffice, o que levou à criação do Projeto Libre Office)!

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  2. Idem aqui. No Linux, fui para o QEMU (via Virt-Manager). No Windows, fui para o Hyper-V, que é surpreendentemente bom.

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    1. São boas soluções também. Uma vantagem que eu vejo no VMware é a maior facilidade de transpor as VMs entre diferentes sistemas host, uma vez que ele tem versões para Windows e Linux (e também MacOS).

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  3. Para versões antigas do Windows (98 e anteriores), também recomendaria o VMware?

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    1. Quando testei o VMware Player há algum tempo ele era bom sim para SOs antigos... ainda não pude testar essa última versão do Workstation com algum sistema antigo.

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  4. Já utilizou Proxmox? Utilizo a alguns anos e recomendo a todos.

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