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K5: o pioneiro da AMD #5

Na última parte da primeira temporada do glorioso K5 mostrarei como ele saiu-se nos jogos da época, com uma novidade: agora também tem vídeo! 😎

K5: o pioneiro da AMD #5

Uma vez que o K5 é da época da transição dos jogos para MS-DOS aos games for Windows, abordarei os dois ambientes de forma distinta.

Jogos para MS-DOS

De um modo geral o K5 em conjunto com a Matrox Millennium PCI é capaz de rodar bem todos os jogos para MS-DOS, exceto um especificamente. Começando pelo Quake, o K5 mostra que arquitetura é muito mais importante do que frequência: mesmo rodando a “apenas” 131 MHz ele obteve quase 32 quadros por segundo, o dobro do 5x86 operando a 150 MHz. 

E tal diferença não pode ser atribuída às placas de vídeo utilizadas, pois a Matrox Millennium do K5 e a S3 Virge do 5x86 possuem desempenho 2D equivalente, como mostraram os testes do blog.


Isto também pode ser verificado nos outros jogos onde o 5x86 capengou, como o primeiro Need For Speed e o Indycar Racing que aqui rodou confortavelmente no modo SVGA (o 5x86 o rodou aceitavelmente apenas no modo VGA).



Outro clássico, o Blood também foi de boa.


O icônico Duke Nukem 3D rodou mais liso do que bunda de bebê.



O único jogo para MS-DOS que é areia demais para o caminhãozinho do K5 é o F1 GP2 que ficou claramente abaixo dos 20 por segundo como vocês poderão notar no vídeo.


Foi necessário desabilitar alguns efeitos gráficos como o céu e elementos nas laterais da pista. Mas também pudera, esse jogo dava canseira até mesmo no Pentium MMX 200 MHz que eu tinha na época, assim até que o K5 foi guerreiro.


Jogos para Windows

Esta época marcou o início da transição do MS-DOS para o Windows 95 como a plataforma oficial dos PC games. Vale notar que inicialmente nenhuma API 3D era usada, mas sim apenas os recursos oferecidos pelo DirectDraw presente nas primeiras versões do DirectX.

Separei dois clássicos deste período: o Road Rash que rodou maravilhosamente bem no K5 e o Need For Speed II (não é a versão SE que trouxe suporte ao Glide), o qual até que rodou satisfatoriamente porém ocorrendo quedas na taxa de quadros por segundo quando muitos carros estavam juntos na pista, o que é claramente visível no vídeo.



Com certeza nada melhor do que trechos dos jogos em vídeo para ser mais fácil checar o desempenho do K5. Divirtam-se! 😁


Outro destaque é a qualidade do MIDI por wavetable da Sound Blaster AWE32 que pode ser ouvido no Road Rash. Show, não é? Assim que tiver um tempinho também farei vídeos dos jogos para o 386 e o 5x86. 👍

É isso aí! Espero que tenham gostado da série sobre o K5, um abraço e até a próxima!

Comentários

  1. Um belo post e nostálgico!! Ver um vídeo dos jogos rodando no setup e na prática supera qualquer gráfico de benchmark!

    Dessa lista, os únicos jogos que eu joguei foram o Quake e o Duke Nukem 3D... eu jogava a demo no meu primeiro pc e zerei haha Outros jogos anos 90 que eu adorava jogar eram Age of Empires I (1997), Age of Empires II (1999), Sim City 3000, Hexen 2 (pelo que eu saiba usa a mesma engine do Quake).

    Unreal Tournament já arriava a FPU do K6-2, quem dirá do K5. Apesar de criticarem o K5 por não ter o mesmo desempenho em jogos do Pentium, a FPU do K5 é bem superior ao 486, ou seja, houve avanço considerável em relação à FPU da geração anterior, só não tão forte quanto o do Pentium.

    A pior coisa do K5 foi o atraso no lançamento... ele chegou não muito tempo antes do Pentium 2. Fazendo-se uma busca rápida no Mercado Livre, percebe-se que é bem mais raro encontrar um AMD K5 à venda do que um AMD K6-2.

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  2. Ah, outra coisa: Road Rash eu só joguei no PS1... pena que eu não conheço nenhum jogo atual parecido com Road Rash...

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  3. E pensar que, tirando a FPU, o K5 é superior em quaisquer outros aspectos em relação ao Pentium. O maior problema mesmo foi o timing, mas como a AMD teve que desenvolver a arquitetura do zero podemos dar um desconto. Confesso que esperava um desempenho pior dele, fiquei surpreso como o K5 tirou de letra a maioria dos jogos.

    Quanto ao Roah Rash, eu já havia jogado todas as versões para o Mega Drive e o PS1, para mim a versão PC é a melhor delas disparado. É uma pena que a EA tenha abandonado essa franquia.

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