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O primeiro K6 (Corel Office)

O Corel Office foi uma das muitas suítes de escritório que tentaram competir com o Microsoft Office na década de 1990. Será que ele é bom?

O primeiro K6 #4

A história deste pacote de escritório é bastante peculiar. Ele começou como Borland Office, depois tornou-se o Novell PerfectOffice e finalmente Corel Office, dependendo da empresa que detinha a sua propriedade. Mostrarei aqui a versão 7 deste pacote, a última que foi lançada sob a bandeira da Corel.

O Corel Office 7 traz uma ampla gama de softwares: além dos específicos para escritório há alguns bônus bem interessantes que mostrarei na sequência.


O seu número serial é bem difícil de deduzir… 😁


Estes são os aplicativos de escritório propriamente ditos.


O WordPerfect foi o editor de textos mais usado no mundo até a popularização do Word, com as suas primeiras versões ainda rodando no PC-DOS/MS-DOS.


Já o editor de planilhas Quattro Pro disputou por muitos anos a preferência do público com o Lotus 1-2-3. Mas o Excel matou ambos.


Em termos de recursos ele não fica devendo nada ao Excel.


Corel Presentations é um criador de apresentações nos mesmos moldes do PowerPoint.


Estes são os principais softwares para escritório do pacote. Mostrarei agora os bônus, que na minha opinião se destacam mais do que os principais.

O famoso software de desenho vetorial CorelDRAW é um bônus de luxo do pacote.


Ele é complementado pelo também bom CorelFLOW para o desenho de diagramas.


O Sidekick é uma agenda eletrônica similar ao Schedule+ da Microsoft.


Já o Corel Time Line é um gestor de projetos.


Fechando os programas bônus temos nada menos do que o Paradox (aqui ainda com a marca Borland), que durante um tempo deu trabalho ao Access no segmento dos “criadores de banco de dados pessoais”.


Assim como no seu equivalente da Microsoft, começamos com a criação de um banco de dados.


E depois criamos os formulários, que seriam as “telas” para alimentar o banco de dados. Eles não são estilosos como os do Access que vimos no projeto K5, mas as funcionalidades básicas são as mesmas.


O veredicto

Em termos de recursos o Corel Office não fica devendo nada em relação ao seu equivalente da Microsoft, e os “programas bônus” sem dúvida são um grande diferencial. Ao meu ver o seu maior problema é a falta de polimento da interface, a qual pode parecer intimidadora para novos usuários e principalmente àqueles que vierem do MS Office. Talvez seja este um motivo determinante para a sua baixa popularidade.

Por hoje é só, pessoal. Até a próxima!

Comentários

  1. Eu nunca tinha visto ele, mas já tinha ouvido falar sobre ele nos anos 2000. Recentemente pensamos em comprar uma licença do pacote Wordperfect, novo nome do Corel Office, por custas apenas R$ 350,00 contra R$ 1200,00 do Office 2021, mas nossas exigências em relação ao Excel, além da estranheza da interface datada (para mim não é problema, é um "chamarisco"), fizeram ele ser preterido. O Paradox ainda vive, na versão Professional da suíte, essa custando R$ 1.200,00. E por falar em Paradox, que tela bonita, relaxante e invocadora da nostalgia do anos 90. Que lindo trabalho com 256 cores, a época de outro da criatividade.

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    1. Verdade. Parece que o pessoal tinha mais criatividade antigamente, talvez devido aos recursos mais escassos.

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  2. A primeira suíte alternativa ao MS Office que utilizei foi o OpenOffice 1. Hoje em dia utilizo o Libre Office e o Only Office e, sinceramente, não sinto falta da suíte da Microsoft!

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    1. O primeiro que eu usei foi o StarOffice da empresa alemã Star Division, isso antes dela ser comprada pela Sun que abriu o código dando origem o OpenOffice. Na época o StarOffice chamou a atenção por ser a primeira suíte de escritório gratuita para usuários domésticos, e tinha uma compatibilidade bem razoável com os arquivos gerados pelo MS Office.

      Atualmente estou firme com o LibreOffice, nem me lembro da última vez que usei o MS Office.

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  3. Eu não conhecia essa alternativa à suíte Office apresentada no post. No meu dia a dia eu uso o Office 2007, pois apesar de antigo, ele cumpre muito bem a tarefa e não precisa de ativadores malignos. Contudo, mantenho o Libre Office instalado no PC, caso venha algum documento no formato ODT e afins (os patches para o Office 2007 não são tão bons na compatibilidade com esses documentos quanto o próprio Libre Office).

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    1. Caramba, ainda usa o 2007? Show! Até não muito tempo atrás eu ainda usava o 2003 com o pacote de compatibilidade para os arquivos do 2007, daí migrei para o 2013 (que obtive pela assinatura Technet que eu tinha na época) e em seguida fui definitivamente para o OpenOffice/LibreOffice.

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    2. O Office 2003 com patch de compatibilidade para DocX fica mais pesado do que o Office 2007... Testei os programas em dois computadores, no meu Sempron 2500+ com 768MB de memória RAM e num Pentium 4 3Ghz com 1GB de RAM e o Office 2007 abre bem mais rápido que o "Office 2003 com aditivo".

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    3. Nossa, não sabia disso até mesmo pois pulei do 2003 direto pro 2013. Nunca imaginei!

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    4. Eu preferi ficar no Office 2007 por ser leve e já abrir o formato docX... embora o recurso de recuperar documento não salvo do Office (2016 se eu não me engano) seja bem útil...

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